Baldes e potes plásticos são exemplos de embalagens que agregam valor ao produto final e destacam-se frente a outros tipos de materiais que vêm perdendo espaço
A competição na indústria de alimentos tem ficado acirrada ano a ano. Além dos hábitos dos consumidores que mudaram, o mercado busca incansavelmente por novas soluções para a cadeia de logística que reflitam um melhor custo-benefício. Uma constante no cenário tem sido a busca por melhores embalagens, com a unanimidade convergindo para a adoção de embalagem plástica rígida, que consegue unir diferentes benefícios, priorizando tanto eficácia e sustentabilidade.
As embalagens são constantemente motivos de discussões quando o assunto é proteção e conservação, porém não podemos esquecer o poder de vendas que elas carregam. Cada rótulo de um balde ou pote possui um papel a desempenhar nas gôndolas de supermercados ao procurarem destacar-se frente a inúmeras outras e assim realizar uma espécie de marketing curto — de segundos — para atrair o consumidor.
Alguns dos itens fundamentais para se ter como critérios e assim não errar na escolha:
- Potencial comunicativo
- Manuseio
- Armazenamento
- Durabilidade
- Estética
- Impacto ambiental
Viu que não se trata de pouco, não é? Portanto, saiba mais e veja quais as vantagens em se utilizar uma embalagem plástica rígida!
Maior proteção
Devido à larga espessura, a embalagem plástica rígida é uma das melhores opções em proteger o alimento. Quando comparada à embalagem flexível, que possui tamanho inferior a 250 micra de espessura, a rígida larga na frente ao propiciar uma maior segurança no armazenamento e durabilidade do material por conta do tamanho maior. Isto também dá garantias de confiança a quem for manusear o produto, pois lida com um material mais resistente diferente, por exemplo, de embalagens de vidro.
Quem trabalha no setor já deve estar acostumado com acidentes envolvendo perfurações e outros tipos de vazamentos ligados às embalagens. Lidar com uma matéria-prima rígida é um dos passos para garantir sucesso no transporte e empilhamento do produto, algo eficaz e que irá aliviar as preocupações de todo gerente.
Material asséptico
Um produto industrial limpo em contato com alimentos é um item essencial no planejamento de todos aqueles que trabalham no setor alimentício. As boas práticas de fabricação exigem atenção durante as etapas de processamento para que a segurança alimentar não fique comprometida. Ser leviano nesta parte pode resultar em danos irreparáveis ao consumidor e problemas jurídicos capazes de pôr fim à empresa.
Uma embalagem plástica rígida é elaborada com material virgem e atóxico, o que a assegura dentro do regramento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O documento procura deixar claro quais tipos de materiais podem entrar em contato diretamente com o alimento e o limite máximo de determinadas substâncias presentes nas embalagens. Tipos de embalagens que costumam sofrer com isso são as de alumínio que possuem uma maior incidência de corrosão e migração de substâncias do metal, além do encarecimento na produção por conta do peso do material.
Boa personalização
Baldes e potes podem ter seus rótulos facilmente personalizados por meio de serigrafia e de In Mold Label, técnica esta tida como a mais moderna que há no mercado para impressão de estampas, ao invés de adesivos comumente falhos na colagem e incapazes de permanecerem inteiros com o passar do tempo, sem falar na possibilidade tóxica que podem acarretar à embalagem. O processo de In Mold Label acaba sendo a melhor opção pela sua qualidade e por promover a sustentabilidade ao permitir a reciclagem integral, sem a preocupação de contaminação que ocorre no caso dos adesivos.
A sofisticação da técnica permite a escolha de inúmeras cores e, consequentemente, uma maior liberdade para o uso da criatividade no design do rótulo. Resistência ao atrito e a diferentes temperaturas também fazem desta uma escolha cada vez mais frequente para a embalagem plástica rígida e para o mercado no geral.
Valor sustentável
Um fato importante que vem ganhando destaque no mercado é a conscientização cada vez maior do consumidor perante hábitos sustentáveis e éticos das empresas que compõem a indústria de alimentos. A pesquisa Brasil Food Trends 2020 tem confirmado muitas de suas previsões para o mercado e aponta um relevante dado: 21% da amostra entrevistada afirma levar em conta a sustentabilidade praticada pelas empresas.
Diante do cenário que se forma, escolher uma embalagem potencialmente reciclável é uma estratégia cada vez mais obrigatória. A opção por uma embalagem plástica rígida pode levar a uma saída renovável e a um aumento do valor agregado do produto. Diferentemente, por exemplo, como ocorre com a embalagem cartonada que por ter várias camadas acaba dificultando o processo de reciclagem.
Tanto a reciclagem primária quanto a secundária são opções iniciais e menos complexas para o reaproveitamento de resíduos do material. Porém, é bom lembrar que quando falamos em embalagens de alimentos, dificilmente o material poderá ser reutilizado para este fim, portanto cabe aqui criatividade e capacidade de integração com outras áreas da empresa, que não as de P&D.
Uma embalagem plástica rígida acaba sendo a melhor opção em termos de custo-benefício para a indústria de alimentos. O apelo das características mecânicas mais a resistência a variações de temperaturas fazem desta uma escolha desde o início bastante sedutora. É seguro também falar que os ganhos com o potencial sustentável do material são grandes. Quase 30% do lixo mundial é originário de embalagens descartadas, ter a oportunidade de diminuir esse número é algo que não pode ser desprezado pelos players do mercado.
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